A discussão na mídia em torno da trágica morte do Glauco acaba entrando, infelizmente (e sem respeito à uma morte como essa), num velho modelo de discurso sobre drogas. Insere o Daime na categoria drogas, considerando estas como algo que faz necessariamente mal e leva a prejuízos à sociedade. Esquece-se assim que é sempre uma pessoa que faz este uso, inserido em um contexto e sentido específico. Nesta simplificação todos perdem: a sociedade ao não poder compreender melhor os acontecimentos, e os usuários de drogas por ficarem estigmatizados. Neste caso algumas pessoas começam a reprovar o uso dessa bebida somente a partir dessas informações simplistas e desconexas. Para se contrapor a isso, vale a pena ver o comentário de Denis Russo Burgierman, que por incrível que pareça consegue ter um texto sensato dentro de uma publicação (Veja) que sempre apresenta opiniões parciais e simplistas sobre o assunto, chamando isso de jornalismo.
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